O passado que chega até nós

Ainda sob a mote do nosso Projeto de Turma e tão entusiasmados pelo início da História de Portugal, fomos mergulhar um bocadinho mais por entre memórias de tempos passados, percebendo melhor o que se faz no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa.

A nossa visita a este espaço começou com uma elucidativa explicação de um senhor muito simpático que nos recebeu, chamado João Alves, sobre o que é o trabalho de um arqueólogo, à qual se seguiu uma belíssima caminhada pelo laboratório de conservação e restauro deste museu.

Fomos sempre bem acompanhados pelas explicações da técnica (Isabel Marques) que nos guiou. Percebemos o que é feito depois de se encontrarem vestígios nas escavações, como são tratados e conservados.

 De seguida seguiu-se uma visita guiada pelo museu, onde pudemos ver as ruínas de mais uma casa romana, esta bastante especial por ainda ter restos de um mosaico romano (o que aqui em Braga é mesmo muito raro acontecer, devido à acidez do solo, que destrói facilmente o calcário, material de que são feitas as tesselas). Vimos também maquetes que representavam vários aspetos das construções e edifícios romanos e muitos outros artefactos da presença romana aqui em Braga.

Outra coisa que também aprendemos ao observarmos as inscrições nas pedras, foi que a numeração romana não era como hoje aprendemos, por exemplo o número 40, que agora se escreve XL, era, no verdadeiro tempo romano, escrito assim: XXXX; o número 18, que agora se escreve assim: XVIII, era inicialmente representado assim XII. Desta não sabíamos mesmo...

E agora, depois de várias saídas de campo, é hora de concluirmos a matéria sobre a 1.ª Dinastia e testar os nosso conhecimentos sobre a matéria.

Até à próxima caminhada! 😍

Um castelo especial

Dia 7 de outubro deslocamo-nos até à cidade de Guimarães (Vimaranes), onde passamos um dia muito agradável por entre memórias de um tempo já ido. 

Aproveitamos que se comemorava o Dia dos Castelos, para tornar ainda mais fascinante a caminhada que estamos a fazer pela História de Portugal.

Assim, no berço da nacionalidade, fomos convidados a passar uma manhã muito medieval, sempre acompanhados pedras seculares do Castelo de Guimarães (o que já teram elas vivido...).

Fizemos também um peddy-paper à volta e dentro do castelo, onde pudemos aprender ainda mais sobre a sua história. Visitamos o Paço dos Duques, participamos num ateliê para pintarmos o nosso escudo e espada e ainda vimos um espetacular teatro de marionetas sobre a história do grande D. Afonso Henriques.

Foi um dia em cheio, que vai ficar certamente, para sempre, nas nossas memórias!

(E ainda almoçamos bem protegidos pelo nosso primeiro rei! 😃)

Mosaicos na Domus

 

Apesar de já termos passado pelos Visigodos, pelos Muçulmanos e termos conhecido o D. Afonso Henriques, voltamos aos Romanos, porque as marcas culturais deles foram, sem dúvida, muito importantes para o nosso país.

Ainda hoje passamos por tantos passeios com calçada portuguesa, que, nos transportam logo para os mosaicos romanos.

Por isso, voltamos à Domus, uma casa muito especial, que nos recebe sempre muito bem, para participarmos num ateliê de Mosaicos Romanos. Foi muito giro trabalhar com as tesselas!

Desta vez, ficamos a saber que para além das ruínas romanas, também há uma parte que pertenceu à muralha medieval que cercava a cidade de Braga, em mil quatrocentos e qualquer coisa.

Somos uns sortudos por estudarmos no centro da cidade e termos tudo tão pertinho de nós, que não aproveitar isso, seria uma grande perda.

Parte da muralha fernandina

 

Observação da muralha

Observação da muralha

Ateliê dos mosaicos

Ateliê dos mosaicos

Visionamento de um filme sobre o processo de realização de um mosaico

Mãos à obra, mosaicistas!

Agora, a próxima aventura espera-nos lá para os lados da formação de Portugal, ou seja: Guimarães!

Até segunda-feira!!! E fiquem com o vídeo que vos mostrei hoje na aula, para se irem preparando para mais uma visita de estudo!