Ao falarmos da importância dos sentidos e do cuidado que devemos ter com eles, falamos dos obstáculos que as pessoas invisuais têm por lhes faltar o sentido da visão. Nelas, os outros sentidos estão ainda mais apurados. Os olhos passam a estar principalmente na pele e nos ouvidos. Os dedos, passam, literalmente a ver.
Não foi fácil andar pela sala com uma venda nos olhos. A desorientação foi constante.
Não foi fácil andar pela sala com uma venda nos olhos. A desorientação foi constante.
E para melhor perceberem como lêem os cegos, dei aos alunos a oportunidade de ver e tatear um livro escrito em Braille. O livro, que continha uma história deliciosa, chamava-se: O Gato Gatão, Poeta de Profissão.
Apesar de nos ter sido difícil de descodificar o que estava escrito em Braille (achamos a tarefa muito árdua), ficamos fascinados com a possibilidade de ser possível a leitura das palavras através de pontinhos tão pequeninos e de perceber as ilustrações através do relevo.
Já agora, deixo aqui uma imagem do alfabeto Braille.
Na diversidade encontramos aquilo em que somos iguais... afinal, apesar das diferenças, somos todos seres humanos. Sinto, logo existo! Nunca nos devíamos esquecer disto...
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