sábado, maio 25, 2019

Com inspirações romanas, aqui fica o texto da semana!

Em plena Braga Romana, hoje o texto do autor da semana chega-nos pela do mão João Martins.

Boa leitura para todos e até breve!



PASSADO NO PRESENTE


       Acordei e vi que algo de muito estranho se passava. A minha mãe estava vestida com um daqueles trajes que se usam na Braga Romana. O meu pai despediu-se dizendo que já estava atrasado para chegar a horas ao seu emprego no acampamento militar e pela roupa que usava percebi que ele era um legionário do exército do imperador César Augusto. A minha mãe pediu-me para me despachar e disse:
        - Vá lá João, o teu irmão já foi para a “Schola Domus André Soares” há muito tempo.
Lá me levantei e para meu espanto a minha mãe deu-me para vestir uma túnica e umas sandálias. Na túnica bordado a azul estava escrito “Colegix D. Pedrum V”.
        Já na rua a caminho da minha “scola”, nem queria acreditar no que os meus olhos viam, pois nem um carro circulava na rua mas sim cavalos, carroças e liteiras.
         Ao chegar ao “colegix” a minha mãe saudava toda a gente com um “salvé” que percebi ser bom dia em latim. Quando nos despedimos ela disse-me “Carpe Diem” que em latim significa aproveita o dia ou diverte-te.
       O resto do dia foi um pouco estranho, mas fascinante. Para escrever usamos um papiro e se as frações já não são fáceis, imaginem em numeração romana. Apesar de tudo, ainda bem que a professora Leonorix não nos pediu para fazermos um texto descritivo em latim.
         No recreio brincamos a diferentes jogos de tabuleiro e também às apanhadixs.
        Às XVII e XXX, no fim da schola, fui a uma aula de natação nas termas romanas que ficam para os lados da Cividade.
       Foi um dia estranho, mas divertido.
       Fui dormir sem saber se no dia seguinte iria acordar em BRAGA ou em BRACARA AUGUSTA.


João Martins





segunda-feira, maio 20, 2019

Décimas deliciosas!

Na passada sexta-feira, para introduzirmos o conceito de décima e a partir daí trabalhar os conteúdos relacionados com as dízimas e as frações decimais, fizemos três bolos de iogurte que saíram muito docinhos e saborosos. 

Ora, se a turma tem 24 alunos e íamos dividir os bolos em 10 partes, era preciso termos 24 décimas (2,4), ou seja, 2 unidades (dois bolos completos) mais 4 fatias de outro. Por isso, tivemos de por mãos à obra e fazer 3 unidades. Das 30 décimas (3,0) ainda se puderam repartir 6 décimas por professoras e auxiliares. 😋

Todos vocês se demonstraram uns ótimos pasteleiros! E também foi muito engraçado termos feito esta atividade no dia 17 de maio, porque se comemorava, precisamente nesse dia, o dia da Pastelaria!

Agora nos próximos tempos há que ter cuidado com os doces... :-D









História da Semana: O Apocalipse

Olá, olá!

Segue a nova história para o nosso blogue, cujo autor foi o Pedro Sampaio.
Protejam-se, porque vem aí... o apocalipse!


O Apocalipse

     Num dia com muito mau aspeto, Max acordou com muito mau pressentimento. Acordou aborrecido e resmungão.
     À uma da tarde houve um mini-terramoto. Por sorte houve poucos estragos. Os resultados desse incidente foram só uma fonte partida, postes de luz no chão, etc...
     Contudo, às três da tarde começaram a desaparecer pessoas da cidade! Uma coisa inesperada tinha acontecido! No chão começaram a aparecer mãos, então isso queria dizer uma coisa: ZOMBIES!!! As pessoas enlouqueceram todas e, num dia inteiro, praticamente quase todo o mundo estava infetado (Max não sabia se ele era o único sobrevivente).
   Durante cinco dias Max permaneceu na cave de sua casa para os zombies não o descobrirem. E, quando à noite se ia deitar, apareceu uma luz muito brilhante e intensa. Max mal conseguia olhar, mas a luz parou de brilhar com tanta intensidade e já conseguia ver, era um anjo!
    - Max - disse o anjo - tu vais salvar o mundo, foste o escolhido.
    - A sério?
    - Sim, mas vais ter que ler esta oração em latim. 
   O anjo fechou os olhos e apareceu-lhe na mão direita uma folha muito velha. O anjo desapareceu e Max leu a folha. De repente houve uma explosão, mas não era uma explosão de granadas nem de minas. Foi uma explosão em que tudo ficou branco durante um minuto. Então,  Max espreitou à janela e viu que tudo estava no normal. A fonte que estava partida está agora muito melhor, os postes voltaram ao mesmo sítio e as pessoas que estavam infetadas estão agora normais.
   Ficou todo contente e saiu de casa, a correr a abraçar os amigos e os parentes e, se houvesse outro apocaplipse, já sabia o que fazer.


     

sábado, maio 11, 2019

O autor da semana e a história: O melhor presente

Olá! 😀

Temos uma nova atividade aqui no blogue: O autor da semana.




Cada semana um de vocês irá escrever uma história para ser publicada aqui no blogue e a 

primeira a voluntariar-se foi a Clara. Por isso, cá vai a história que ela escreveu.



O melhor presente


        Era uma vez, NÃO! Eram duas vezes, eram duas vezes dois monstrinhos chamados 

Martina e Tomás. A Martina e o Tomás eram filhos da grande sábia da aldeia Monstrinhola, 

que se situa no planeta Malibu. Martina e Tomás foram convidados para uma festa de 

aniversário da sua amiga Sara. Os dois aceitaram ir. Mas, no dia em que antecedia a 

festa, a Martina perguntou:

        - Tomás, qual será o melhor presente para a Sara?

        - Bem, eu ia dar-lhe colas de baton novas para a escola.

        - Tomás!? Isso não é um presente que se dê!

        - Oh... então, o que queres que lhe dê? Um gelado?

        - Tomás!? Começa a ter juízo!

        - Ei! A Sara gosta muito de conchas. Podíamos dar-lhe uma. Que achas?

       - Acho que pode ser, mas aposto que muita gente lhe vai dar isso e nós devemos 

fazer a diferença.

        - E... se nós lhe déssemos jóias?

        - Hummmm.... não sei não. Vamos dar-lhe uma coisa mais especial.

        - Está bem, mas tudo o que nós pensamos não serve.

        O dia passou sem ideias, estava a escurecer, quando os dois monstrinhos ouviram a 

mãe a chamar:

        - Martina, Tomás, venham jantar!

        Os dois obedeceram e foram a correr o mais depressa possível para casa. sentaram-

-se à mesa e disseram em coro:

        - O jantar está delicioso, mamã!

        A mãe estranhava vê-los tão tristes e disse:

        - Martina, Tomás, por que estão tão tristes?

        - Porque nós não sabemos qual é o melhor presente para a Sara. - disse o Tomás.

        - Hummmm... estou a ver.... Bem, de certeza que vão encontrar o melhor presente.

        Martinha e Tomás acabaram de jantar, foram lavar os dentes e de seguida foram 

deitar-se.

        A mamã aconchegou-os e deu-lhes o beijinho de boa noite.

        - Martina! - disse, de repente, o Tomás - qual é para ti o melhor presente?

        - Para mim, são os abraços e beijinhos que a mamã me dá. Porquê?

        - Porque esse pode ser o presente perfeito para a Sara. Pensa bem. Afinal, esse 

também é o meu presente preferido.

        - Sim, boa, conseguimos descobrir o presente perfeito!

        No dia seguinte, os monstrinhos tomaram o pequeno-almoço e vestiram-se com uma 

tremenda velocidade que a mãe até estranhou:

        - Ei! Ei! Por que estão tão excitados?

        - Porque já descobrimos o presente perfeito! - disseram em coro.

        A mãe levou-os à festa e quando a Sara os viu, disse:

        - Olá! Onde está o vosso presente?

        - Está aqui. - disse a Martina, enquanto lhe dava um abraço.

        - E aqui está o meu - disse, de seguida, o Tomás, dando-lhe outro abraço.

        - Uaaauuuu... esses presentes são...

       - O que foi? Não gostas?

        - Eu... eu... eu adoro! Esse foi o meu presente perfeito! Vá, vamos brincar, dou-vos a 

minha fatia de bolo.

        E lá foram eles brincar, muito animados por terem dado à Sara o seu presente de sonho.



Clara Vieira




Para a semana uma nova história virá juntar-se a esta. 

Bom fim-de-semana e até breve!