terça-feira, janeiro 27, 2015

Um limpa-palavras especial

Na semana passada estivemos a interpretar o poema "Limpa-Palavras", de Álvaro Magalhães e fomos automaticamente transportados para o ano passado, mais precisamente, para a atividade "Fábrica das Palavras", uma vez que essa fábrica foi encerrada com este mesmo poema.




http://doces-caminhadas.blogspot.pt/2014/03/a-fabrica-das-palavras.html


Assim, voltamos a recordar a maravilhosa dramatização feita pelo Armando Pinho sobre este poema, em conjunto com a turma, pois, felizmente tinha-a gravado! Seguindo o vídeo, que passava no nosso quadro interativo, e a voz do nosso verdadeiro limpa-palavras, fizemos várias leituras expressivas e interpretamos, sem qualquer dificuldade, esta bela poesia.


No final, a partir de uma das partes mais significativas do poema, ainda fizemos outra atividade. 
O texto dizia: 

"Limpo palavras.
Recolho-as à noite, por todo o lado:
a palavra bosque, a palavra casa, a palavra flor.
Trato delas durante o dia
enquanto sonho acordado.
A palavra solidão faz-me companhia."

E eu perguntei: e a vocês, que palavra vos faz companhia?

E foi com agrado que vi as palavras família e amigos, entre as mais escolhidas. Também houve lugar para a música e para a professora Leonor. :-)

quarta-feira, janeiro 21, 2015

Poesia: uma especial forma de arte

Introduzimos o texto poético já há algum tempo e cada vez mais aumenta a curiosidade por este tipo de texto, bem como a vontade de escrever poesia...

Por isso, hoje, fomos todos poetas e com a orientação da professora Fabíola Lopes, abrimos as portas da nossa sala, da nossa mente e dos nossos sentimentos e fomos maiores do que os homens!




Fizemos um breve workshop, sobre poesia e escrevemos dois poemas cujo o tema era a Amizade: um que rimava, outro que não.



Percebemos que a poesia é tão livre! Não obedece a regras específicas. E pela mão da Sophia, concordamos em dizer que:


O poema é 
A liberdade 

Um poema não se programa 

Porém a disciplina 
— Sílaba por sílaba — 
O acompanha 


Sílaba por sílaba 

O poema emerge 
— Como se os deuses o dessem 
O fazemos 


Liberdade, Sophia de Mello Breyner Andresen, in "O Nome das Coisas" 

No final tivemos ainda tempo de ouvir um dos mais belos poemas da Florbela Espanca, na voz de Luís Represas.

https://www.youtube.com/watch?v=VJaNP_jzHRk

terça-feira, janeiro 13, 2015

Somos escritores, somos ilustradores e somos leitores!

O segundo período começou da melhor maneira, com a "inauguração" da nossa Casinha de Histórias.


Através dela os alunos poderão viajar pelo mundo da escrita e da leitura. Com ela, muitas obras de literatura infantil certamente se irão produzir... Hoje já houve algumas, e bem bonitas (com direito a ilustrações espetaculares)!